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LIVRO

Eletrofisiologia da Audição e Emissões Otoacústicas : Princípios e Aplicações Clínicas

Prof. Dr. Luiz Carlos Alves de Sousa, Dr. Marcelo de Toledo Piza, Prof. Dr. Pedro Luis Coser e Profa. Dra.

Katia de Freitas Alvarenga

Após acumular uma longa experiência no manejo clínico de pacientes portadores de distúrbios da audição e do labirinto, surgiu uma imensa motivação para escrever um livro a respeito dos exames eletrofisiológicos utilizados para o diagnóstico das doenças que causam perdas auditivas, zumbidos e distúrbios dos labirintos. A trajetória neste área começou no final da década de setenta, mais precisamente no ano de 1979, época em que o Dr. Luiz Carlos era residente de otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e teve a oportunidade de fazer um estágio com o do Dr. Pedro Cóser, responsável pelo setor de Eletrofisiologia da Audição do Hospital Ibirapuera em São Paulo.

Na época eram poucos os centros de diagnóstico da surdez que contavam com estes exames computadorizados da audição. No livro “Eletrofisiologia da Audição e Emissões Otoacústicas: Princípios e Aplicações Clínicas” os autores colocam todas as suas experiências adquiridas ao longo de décadas de trabalho com a Eletrofisiologia da Audição e as Emissões Otoacústicas. Os autores do livro são: Prof. Dr. Luiz Carlos Alves de Sousa, Dr. Marcelo de Toledo Piza, Prof. Dr. Pedro Luis Coser e a fonoaudióloga Profa. Dra. Katia de Freitas Alvarenga.

 

Nos capítulos iniciais do livro os leitores terão um embasamento teórico mínimo necessário para interpretar os exames de Eletrococleografia (ECoG), Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE), Resposta Auditiva de Estado Estável (RAEE), Potenciais Evocados Auditivos Corticais Relacionados a Eventos (P300) e Emissões Otoacústicas (EOA).

 

Durante essa longa vivência com os potenciais evocados auditivos e as emissões otoacústicas, os autores documentaram centenas de casos de interesse científico. Dentre estes, foram escolhidos 74 casos clínicos com o propósito de serem apresentados e comentados com boa profundidade, exemplificando as mais variadas indicações clínicas desses exames e sua importância no diagnóstico da doença.Os potenciais evocados auditivos correspondem à atividade elétrica que ocorre no sistema auditivo, compreendendo orelha interna, nervo coclear, tronco encefálico e córtex, em resposta à estimulação auditiva. Estes exames ocupam lugar de destaque no capítulo da Audiologia Clínica.

 

Os Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE), a Eletrococleografia (ECOG), as Respostas Auditivas de Estado Estável (RAEE) e os Potenciais Evocados Auditivos Cognitivos (P 300) são exames complementares imprescindíveis para o diagnóstico das doenças que acometem as vias auditivas e vestibulares.

 

O médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo, profissionais envolvidos no diagnóstico e tratamento desses pacientes, não podem prescindir destes exames para a avaliação dos limiares auditivos infantis, no diagnóstico da doença de Meniere, do schwannoma vestibular e de doenças das vias auditivas centrais. O PEATE tem sido também utilizado no monitoramento do tronco encefálico de pacientes em coma, em cirurgias com hipotermia profunda e parada circulatória total e no monitoramento da função auditiva em cirurgias da fossa posterior.

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